Segundo dia de Womex, e o movimento parece que aumenta. Um sem número de festivais e promotores internacionais procuram o estande em busca de música brasileira para programar. Uma breve análise na lista de shows e conseguimos constatar que o único país que tem tantos artistas quanto o Brasil é a França. Se considerarmos que o investimento do governo francês é muito alto e que o investimento de nosso governo é muito baixo chegamos à conclusão de que nossa música se impõe sozinha, pela qualidade, mas não sei se chego a ficar orgulhoso disso. Claro que o orgulho de nossos artistas é grande, mas a preocupação com a falta de investimentos é grande, talvez tão grande quanto a preocupação que temos com o despreparo dos artistas brasileiros para o processo de exportação. Precisamos mudar isso.
O show de Renato Borghetti e quarteto aconteceu hoje, às 13:00 horas, no Auditorium 15, do Bella Center, local onde a Womex acontece. A gauchada arrasou, literalmente. Tão bom quanto assistir o show foi ver a movimentação posterior no producers table, o local onde os produtores recebem pessoas interessadas no show que acabaram de ver. A noite, no Copenhagen Concert Center também teve estrelas brasileiras: A Spok Frevo Orquestra praticamente lotou o Auditorium 1 em um dos shows mais concorridos da noite, que assisti na companhia de Pedro Figueiredo. O frio quase gela os ossos no trajeto até a estação de metro, mas duas estações depois já estamos no aconchego do hotel e prontos para o descanso. Amanhã tem mais.
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